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Sobre o GRES Reino Unido da Liberdade
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Sobre o GRES Reino Unido da Liberdade
O GRES Reino Unido da Liberdade desenvolve vários trabalhos para o aperfeiçoamento do Carnaval. Durante o ano todo, e não somente no período carnavalesco, desenvolve atividades artístico-culturais dentro da quadra, como rodas de samba, ensaio de grupos folclóricos, oficinas de música e dança, entre outras. Tem também um grande trabalho realizado pelo Instituto Reino do Amanhã, voltado para crianças e adolescentes em diferentes áreas. O Reino do Amanhã deu vida a única Escola de Samba Mirim da Região Norte. Há mais de 30 anos, no final de cada ano o IRA realiza um desfile de rua com as crianças adolescentes e todos os envolvidos direto ou indiretamente no IRA. O evento arrasta multidões, um público superior à quatro mil pessoas no dia do desfile, a concentração geralmente é na ponte Maués, que liga o bairro Cachoeirinha até o Morro da Liberdade, o percurso do desfile finaliza na quadra da escola. É um momento único de encerramento das atividades do Reino do Amanhã. O Instituto atualmente tem como presidente a Sra. Andréa Castelo que acompanha diretamente as atividades anual na quadra da escola e na quadra de esporte do Bairro, onde atua o projeto escolinha de futebol coordenada pelo Sr. Geraldo Lucena, que também coordena outras modalidades esportivas do IRA.
Em seus 39 anos de existência, o Reino Unido da Liberdade disputou 31 títulos, sagrando-se 13 vezes campeão do Grupo Especial de Manaus. Seu último título foi em 2019 com o enredo "Tambores, Crenças e Costumes Afro-Brasileiros - A Benção Mãe Zulmira". Nos últimos 15 anos, conseguiu conquistar 15 troféus, o que a transforma na única escola de samba do país a realizar tal feito. Foram 7 títulos de campeã (2011, 2012, 2014, 2016, 2017, 2018 e 2019), 6 de vice-campeã (2006, 2007, 2009, 2010 e 2015, 2020), e 2 de terceiro lugar (2008 e 2013).
Por: Assessoria de Comunicação da agremiação
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Conheça um pouco da história da agremiação
Por Jorge Halen (Chocolate)
A história da Escola de Samba Reino Unido da Liberdade é impossível de ser contada por uma única pessoa. Ela existe em milhares de fragmentos históricos relatados pelos milhares de componentes, de todos os matizes, que escreveram partículas de um enredo fabuloso nesses QUARENTA anos de sua existência. Essa “senhora quarentona” é descrita nos bares, nas ruas, nas quadras de ensaios, nas boates, nos artigos de jornal, nos sambas cifrados, nas melodias harmoniosas, nas peças teatrais, nas páginas das revistas, nos sonhos das crianças, nas juras de amor.
Desde a preparação de seu nascimento, escorado no desejo de promover a mudança e melhoria do conceito de toda uma região da cidade de Manaus, especialmente do Bairro do Morro da Liberdade, essa ONG poderosa distribuiu momentos de resistência e lutas ideológicas que fez milhares de pessoas se apaixonarem por sua melodia, por seu samba, por seus filhos, por seus crescidos meninos e, principalmente, pelo seu carnaval, que atingiu a glória em 1989 com “Mãe Zulmira, o amanhecer de uma raça”, o famoso Axé Mãe Preta.
Individualmente uma pessoa pode contar a sua história com a Reino Unido e descreverá tão somente os fatos percebidos no entorno de sua existência e de seus dias vividos na diretoria, na ala, na bateria, no barracão, na redação, no departamento de festas, no desenvolvimento do enredo, no meio dos passistas, na dança do Mestre-Sala e da Porta-Bandeira, no desfile, na comemoração, no choro ou na explosão de alegria. Mas a verdadeira história dessa Escola de Samba é muito, muito maior do que o desejo de alguém se assenhorar dos feitos de tantos. Públicos e anônimos, mas todos de fundamental importância para ela ser a autoridade cultural que é hoje, quatro décadas depois do primeiro ensaio na Rua Dr. Martins Santana, em frente à casa da Dona Maria, sobre um tablado de madeira.
Assim é a história da Escola de Samba do Morro. São milhares de histórias se reunindo numa história vitoriosa e inenarrável por um único ser. Todos os fragmentos deste lindo enredo devem ser respeitados por aqueles que empunham o pavilhão verde e branco do samba do Morro. Assim é a história. Ela acontece e ninguém a muda. Ela vem e fica para a posteridade descrita nos cacos de uma vasilha talhada pelos escultores das coisas do povo.
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Em 1981 ocorreu a fundação do Bloco Carnavalesco Reino Unido da Liberdade, que congregou muita gente. Foi este, o grande propulsor das questões comunitárias, pelo fortalecimento daquela gente e daquele lugar... do nosso Morro da Liberdade. Nós nos ocupávamos permanentemente em discutir a alegria de uma agremiação de samba, diariamente, mas sabíamos que existia uma tristeza escondida, porque a maior parte daqueles integrantes, das princesas e rainhas do nosso carnaval, os nossos artistas moravam sobre o leito do igarapé do 40, convivendo com todas as insalubridades e insegurança existente.
Imagem Divulgação/ PRIMEIRA FOTO
Tarde de 5 de setembro de 1981, preparando a primeira roda de samba na rua Martins Santana
Caminhando junto com a nossa escola de samba houve sempre uma integração comunitária e um grito muito forte de coletividade. Era isso que importava a todos nós. Festejamos a vida dentro de uma visão romântica e poética. Tornamos-nos sambistas por necessidade, foi através do carnaval, através da expressão musical, através da arte popular em si, que a gente pode reclamar muito da condição que a gente vivia, e isso foi vivido pela nossa geração que construiu a escola de samba do Morro da Liberdade.
Por Jorge Halen (Chocolate)
Fonte: Assessoria de Comunicação do Gres Reino Unido da Liberdade e Jorge Halen (Chocolate)
Blog Neidinha Maciel
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