Reunião "Catastrófica" na opinião de muitos educadores da rede pública de Manaus

 

Foto: Divulgação (rede social)


A reunião "Catastrófica" realizada na última segunda-feira (22/02), por volta das 18h no gabinete do Governador Wilson Lima, houve uma audiência entre o Sindicato das Escolas Particulares do estado do Amazonas, secretário da SEDUC Luiz Fabian, governador do estado Wilson Lima e a Deputada Estadual Therezinha Ruiz.

 A Pauta da reunião foi o retorno presencial nas escolas da rede privada de ensino, cujo sindicato das escolas particulares, alegou que estão no prejuízo pelo fato de se verem impedidos de executar o reajuste das mensalidades em virtude de uma lei que impede esse reajuste no período de Pandemia e aulas remotas. 

Ajustando o Calendário Após ouvir prós e contras, o Governador decidiu acompanhar os índices de contaminação por COVID 19 e suas variantes e dependendo do nível de contaminação, poderá autorizar a volta ao ensino presencial nas escolas particulares a começar pelas creches. 

Segundo a Deputada Estadual Therezinha Ruiz, os números de contaminação estão estáveis e já há possibilidade da volta de aulas presenciais se tomadas as devidas prevenções nas escolas particulares. Segundo Luiz Fabian, esse retorno deve ser gradativo a começar pelas creches e depois as séries seguintes do Ensino Infantil. 

Opinião do Educador João Lúcio

Em ata, ficou decidido que se os números continuarem estáveis o retorno das aulas será no dia 08 de Março. "Faltou combinar com os Russos mas a essa altura tanto a Deputada quanto o secretário já devem estar vacinados contra a COVID-19 e suas variantes". 

...E a comunidade escolar? Cadê a vacinação aos profissionais que atuam na Educação? Sabemos que uma trabalhadora dos Serviços Gerais dessas escolas ganha em média um salário mínimo e ainda é descontado os encargos como auxílio transporte e alimentação. Sabemos que um professor que trabalha 40 horas semanais nessas escolas privadas ganham menos que dois salários mínimos, visto que , houve demissões em Dezembro do ano passado desses professores e pouca contratação em 2021. 

...Isso significa que a Deputada, o secretário e o Governador decidiram colocar a comunidade escolar em risco de contrair a doença sem garantir a vacinação . Tudo isso em nome do "CAPITAL" sob pressão do Sindicato das Escolas Particulares do estado do Amazonas. Vale ressaltar que a volta ao ensino presencial sem a vacinação foram um dos responsáveis pelo tsunami de mortes e contágios que aconteceram a menos de um mês. 

As mãos dos responsáveis pela decisão dessa reunião estão sujas de sangue e "negacionismo". Cadê a empatia e solidariedade aos enlutados e à sociedade em geral? A história não os perdoará, desabafou João Lúcio - Professor da rede estadual de ensino e Radialista. 





Fonte: Professor João Lúcio

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