Apesar de fora de casa, clube amazonense adiantou as linhas e sufocou o Galo Carijó durante os 90 minutos. Gols foram marcados por Diego Rosa (duas vezes), Jackie Chan, Douglas Lima e Philip
O Manaus FC, mais uma vez, fez valer sua superioridade técnica, agora contra o Atlético-AC, em Rio Branco, no Acre, e despachou - sem precisar suar - mais um adversário na Copa Verde. Novamente marcou cinco gols, só que, ao contrário da estreia contra o Ji-Paraná, viu sua defesa ser vazada pela primeira vez e venceu por 5 a 1.
Apesar do gramado pesado, o Gavião repetiu a postura ofensiva, com linhas altas e marcação pressão quando não tinha a posse. Assim que recuperava a bola, a equipe tentava ser a mais vertical possível, só que errava muito no último terço. Principalmente porque Gabriel Davis, responsável pela criação, fez uma partida discreta.
Pode-se inclusive dizer que o clube amazonense não teve uma atuação brilhante, apesar do placar elástico. Longe disso. Errou muito na primeira etapa e pisou no freio no segundo tempo. Então como conseguiu golear de maneira tão natural? Simplesmente porque o time, coletiva e individualmente, era muito superior nessas duas primeiras fases.
O resultado foi construído em ritmo de treino. Com o trio de ataque inspirado e de movimentação por 90 minutos (mais os acréscimos), nem os rendimentos ruins dos laterais diminuíram o poderio pelos flancos. O primeiro gol, marcado pelo artilheiro Diego Rosa, que já soma três em dois jogos, saiu após jogada ensaiada de escanteio e passe de Douglas Lima.
Assim como ocorreu diante do Jipa, na estreia, o Gavião não recuou com o gol marcado e foi atrás de ampliar, mesmo fora de casa. E continuou explorando a movimentação de seus atacantes, tanto que no segundo gol, quem apareceu mais centralizado para marcar foi Jackie Chan, de cabeça. E quem caiu pela ponta, só que direita, foi Diego Rosa, que foi a referência no primeiro gol.
É claro que o Manaus precisa de um centroavante de origem, como Hamilton, mas Luizinho Vieira tem mostrado que consegue fazer o time jogar sem uma referência dentro da área. Porque todos podem ser essa referência. Excluindo o terceiro gol, marcado por Douglas Lima em jogada individual, o quarto e quinto também saíram de pontas centralizados.
Diego Rosa recebeu cruzamento rasteiro de Alex, e Philip, em jogada bastante semelhante, fechou o caixão do Galo Carijó. O Manaus diminuiu o ritmo no segundo tempo, mas ainda assim sobressaiu-se fisicamente. A vitória, no entanto, contou com problemas que precisam ser corrigidos. O principal foi a falta de equilíbrio, já que quatro dos cinco gols saíram pelo mesmo lado, o direito.
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